terça-feira, junho 14, 2011

Dia 2 - Diário de viagem de uma cesta e duas malucas (Modo telegráfico) Istambul em 5 sentidos e mais uns…

2º dia: 8 de Junho de 2011
Levantar 8h 30m. Pequeno-almoço no terraço, 3 andares acima, sem elevador, escadas em caracol. Empregado minorca com olhar triste, triste… Vista para os telhados de Istambul. Pequeno almoço, simples mas bom. Nêsperas!

Pássaros como companhia. Uma espécie de corvos, mais pequenos, cinzentos e pretos. Depois pardais. No telhado ao lado, gaivotas, rindo alto e de modo desbragado, como velhotes num convívio.


Agora a cesta amuou outra vez porque não foi ao pequeno-almoço.
De volta à Mesquita Azul. 






A cesta insistiu que tinha de tirar um retrato sózinha porque não tinha ido ao pequeno almoço.
 

Descalçar, sapatos num saco, pôr as nossas écharpes como lenço. Grande. Alta. Azulejos lá muito no cimo. Azul. Tapete no chão. Fotografias. Cheiro a chulé.


Jardim entre Mesquita Azul e Haghia Sophia (Aya Sofya). Filha senta-se no chão, entre bancos, e desenha.





Haghia Sophia com visita áudio, mas só um aparelho. Uma tenta explicar à outra o que ouviu. Às vezes não sai muito bem: muitos nomes turcos… Sequência numérica quase nunca seguida, mas que interessa?



O melhor: Nossa Senhora com o Menino Jesus no topo, o arcanjo Gabriel, os patriarcas na Galeria em cima, o Cristo Pantocrator, enfim, todos os painéis, o sítio das coroações, o lugar que onde estava o trono...




 e os gatos a dormir ao pé de um foco de iluminação, por trás de tudo.



Primeira experiência sensorial com o café turco: é óptimo! Só temos de esperar que assentem as borras…



E o chá diz-se çay, que se lê chai! Estamos a aprender palavras turcas mas obrigada é complicado: Teşekkür ederim!

Depois de um almoço assim-assim, rumo à Cisterna da Basílica (Yerebatan Sarayı). Ambiente impressionante, à média luz, colunas e colunas gigantes, coríntias mas também dóricas, cabeça de medusa como base de 2 colunas, uma virada ao contrário, outra de lado. E até tem peixes no fundo da cisterna... Um cenário lindo e fora do vulgar! Sentimo-nos mesmo fora do tempo. 

























Os bilhetes do dia...




O que cansa mais, é dizer não obrigada a todos os passos que damos. Até a cesta já está tão farta que temos medo que desate aos palavrões!
Todos querem saber de onde são os turistas, uns para poderem utilizar a língua desse país para venderem melhor, outros, só por curiosidade. Tentam adivinhar, e nós fazemos-lhes a vida negra! A cesta farta-se de rir. Passamos por iranianas, paquistanesas, espanholas, árabes, tudo menos portuguesas (somos mesmo pequeninos…).

Jantar otomano: caro, mas uma delícia!!

NOTA: Com excepção da filha a desenhar e dos bilhetes, as fotografias são todas tiradas pela Marta, dona de uma verdadeira máquina (só tenho a do telemóvel!)

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