quinta-feira, janeiro 27, 2011

Já percebi porque as minhas posições políticas parecem estranhas quiçá bizarras.

É genético! 

De um lado, monárquicos integralistas, do outro um republicano maçon e da carbonária.

Junte-se a costela espanhola, vai ao forno na marinada acima descrita. 


Pois bem, saiu isto!



domingo, janeiro 16, 2011

Escrever?

Queria tanto, mas tanto, tanto, escrever bem...
Palavras, frases, textos, bocados de frases e textos emaranham-se na mente durante semanas, meses, nos sítios e alturas mais inesperados.(que frase mais banal)
Hesitante, tento finalmente passar ao acto. Escrevo. Em papel, normalmente. Cansada do esforço, leio orgulhosa. Depois, releio e corrijo. Releio e corrijo. Releio e corrijo. Cada vez que releio mais me parece banal, possidónio, presunçoso, infantil. Corrijo. Desisto.
Ser funcionária pública fez-me perder vocabulário? Mesmo lendo? Perco o meu tempo na banalidade do dia a dia e não me esforço para não perder ligação à língua?
Mas perdi.
Agora tento reler o que lia aos 16, o que percebia aos 16... Infelizmente não cresci intelectualmente. Decresci. Era tão interessante e culta aos 16... Porque desapareci?
Mea culpa? Provavelmente.
Tenho 2 livros por escrever, aguardando a reforma, que me parece cada vez mais longínqua, e agora sinto que outrém os deverá escrever, não eu.
Então, deleito-me a ler outros, invejosa e triste de não ser capaz... A sombra dos que me precederam esmaga-me. Nunca estarei à altura e isso tolhe-me, censura-me... Que não seja desculpa.
Queria mesmo escrever bem... Gostar do que escrevo.
É raro. Tenho pena.