domingo, outubro 16, 2011

Reflexões à toa sobre a crise - II


Até agora parece que a solução brilhante para a crise tem sido o contrário do que todos apregoavam.
No antes, enumeraram mil e uma soluções, com números elucidativos, expostos com paixão e indignação.
No depois, as mil e uma soluções reduziram-se a uma. 
Impera a falta de imaginação e a criatividade, e como sempre a solução mais fácil é a vencedora.
Os eternos pagadores dos crimes de outrém, os maus da fita porque diabolizados face à opinião pública, são os funcionários públicos que levam com aumentos de impostos disfarçados em cortes de despesa.
É imediato, os outros respiram de alívio porque não lhes toca e até acham muito bem, porque os funcionários públicos merecem o pior dos mundos.
Parece que agora também os pensionistas, cujos proventos são controlados pelo Estado, passaram a ser outro instrumento útil para a caixa registadora pública.

Das soluções do antes, nunca mais ninguém vai ouvir falar. Talvez uma ou duas para o conveniente disfarce.

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