Até agora parece que a solução
brilhante para a crise tem sido o contrário do que todos apregoavam.
No antes, enumeraram mil e uma
soluções, com números elucidativos, expostos com paixão e indignação.
No depois, as mil e uma soluções
reduziram-se a uma.
Impera a falta de imaginação e a criatividade, e como sempre a solução mais fácil
é a vencedora.
Os eternos pagadores dos crimes
de outrém, os maus da fita porque diabolizados face à opinião pública, são os
funcionários públicos que levam com aumentos de impostos disfarçados em cortes
de despesa.
É imediato, os outros respiram de
alívio porque não lhes toca e até acham muito bem, porque os funcionários
públicos merecem o pior dos mundos.
Parece que agora também os
pensionistas, cujos proventos são controlados pelo Estado, passaram a ser outro
instrumento útil para a caixa registadora pública.
Das soluções do antes, nunca mais ninguém vai ouvir falar. Talvez uma ou duas para o conveniente disfarce.
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