sábado, outubro 22, 2011

Reflexões sobre medidas - I


Ainda no governo anterior, e por razões economicistas ou lá como lhes gostam de chamar, decidiram cortar nos transportes dos doentes.
Claro que isto só afecta os doentes da chamada "província" e é uma vergonha. Se havia abusos, era fiscalizar os abusos. Como de costume e por conveniência orçamental, paga o justo pelo pecador.
Vê-se mesmo que são decisões de quem tem chauffeur ou autocarro à porta. 
Por questões económicas, tiraram ao interior as escolas, os centros de saúde, hospitais, tudo. 
Eles que paguem as deslocações às unidades concentradas, tão mais económicas para o Estado, não é? Reitero a minha proposta. Os governos que vivam um mês sem carro numa aldeia isolada. 
Percebem logo. 
Aliás já perceberam, mas os votantes estão no litoral, querem lá saber dos velhotes de aldeias de que nem sabem o nome e que têm uma reforma que não paga o táxi...
Até já desconfio de que no fundo se planeia um genocídio de todos os velhotes indesejados que vivam bem longe da vista. 
Se não é, disfarçam muito bem.

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