Dizei-me!
O que podemos fazer para deter
esta insanidade que tomou de assalto Portugal há anos antes que nos destrua
por completo?
Disseram-nos que é pelo voto que
mandamos e mudamos.
Votei. Votámos.
Não ouço lá a minha voz nem a de
muitos.
Disseram-nos que temos liberdade
de nos manifestar.
Estive em várias manifestações. Estivemos.
Não ligam, por maiores que sejam.
Disseram-nos que temos liberdade
de expressão.
Usamo-la todos os dias e alguns (poucos) jornalistas e pensadores denunciam e alertam.
Não ouvem.
As liberdades são todas ilusórias. Têm-nas uns poucos. Há liberdade apenas para roubar, trair e mentir.
Então, o que é que neste sistema político nos permite sermos ouvidos?
Então, o que é que neste sistema político nos permite sermos ouvidos?
Dizei-me!
O sistema é um mero jogo insidiosamente viciado, espartilhado, que invoca o perigo de
envenenamento para que ninguém fora dos partidos possa alguma vez interferir
na panela.
O que existe?
Dizei-me!
Uma ILC? Que lei se proporia na ILC, uma armadilha que, a final, vai ser sujeita à
aprovação dos mesmos? Só com 10 milhões de assinaturas se poderia pensar que ela fosse tida em conta...
Como foi possível não darmos por
isso e não resistirmos perante este divórcio litigioso entre povo e país? Um
divórcio agravado, pois bem vemos que o povo vive num planeta e o poder noutro.
Que faço? Que fazemos? Não quero mais sentir-me impotente. Não quero fingir que nada se passa. Não basta a revolta que nos revolve as entranhas.
Dizei-me!
Não posso ficar de braços cruzados assistindo à morte do meu
País. Salvem-no!
Como?
Alguém que me (nos) ajude, depressa. Tenho medo de desistir.
Dizei-me!
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