Chegou de mansinho,
Num qualquer dia,
Num qualquer cais,
Um barco. O barco.
Único numa floresta de mastros.
A brilhar de tão novo, ansioso por crescer e ser,
Ou veleiro antigo, contador de História e histórias.
Certo é não termos rosa-dos-ventos.
Sem porquês, embarcamos.
Embarco.
Que o mar nos seja propício
Que as nossas mãos amainem ventos
Que todos os portos sejam nossos.
Bem em cima da linha do horizonte
Deixaremos o nosso padrão.
Leonor Raposo
Somewhere em Dezembro de 2015
Sem comentários:
Enviar um comentário