quarta-feira, outubro 16, 2013

Inquietude


Ó coração inquieto, deixa-me!
Se nem o eco me responde,
Porque hei-de esperar?

Ó vã esperança, larga-me!
Se nem o vento me ouve,
Porque hei-de sonhar?

Lancinante é o grito da incerteza.
Impaciente, o balanço da angústia.

Um gesto e parava o tempo.


Sem comentários:

Enviar um comentário