quarta-feira, janeiro 30, 2013

Última carta à minha ex-operadora de telecomunicações


Ex-Cliente nº ....
V/Ref. ......
Lisboa, 29 de Janeiro de 2013

Exmo. Senhor xxxxxxx,

Tendo recebido a s/carta de 23/01/13 ontem dia 28, percebi que deseja ardentemente manter correspondência com a minha pessoa, e eu, entusiasmada com essa demonstração carinhosa, não posso deixar de responder. Sendo a terceira vez que escrevo, o namoro corre sérios riscos de se tornar noivado. Aliás fiquei muitíssimo bem impressionada pelo facto de não ter sido aplicado nessa carta um tal de “acordo” que considero abjecto.

Podia utilizar a já célebre expressão de uma grande senhora entretanto falecida, “Você sabe que eu sei que você sabe que eu sei”, mas nem é preciso.

Em s/poder tem o original (e no meu a cópia) do comprovativo do envio e recepção do fax enviado a 14/12/12, com a denúncia do contrato e todos os documentos necessários. Terminou pois o contrato a 31/12/12, e não a 31/01/13, como tão insistentemente quer fazer crer. Por isso, estou a considerar essa extensão uma liberalidade vossa, muito simpática, aliás.

Aguardo que façam a recolha do equipamento, porquanto há um cabo instalado pelos vossos serviços que não consigo retirar sem o cortar, e se há coisa que não pretendo é danificar seja o que for. Estragaria a nossa relação.

Também apreciei a última parte da carta, em que simpaticamente se põe à minha disposição todos os dias, 24 horas por dia, através de uns “contactos indicados abaixo”, mas fiquei desiludida porquanto parece que os tais contactos afinal não querem ser contactados e fugiram do papel.

Com os melhores cumprimentos,

Leonor Martins de Carvalho

2 comentários:

  1. pensei que problemas com operadoras de telefonia só aconteciam aqui em países terceiro-mundistas.... :(

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    1. Nisso as operadoras são muito igualitárias. Os problemas são iguais para todos. ;-)

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