sexta-feira, abril 22, 2011

O cartão europeu de saúde e eu

Como costumo andar de um lado para o outro, resolvi renovar o cartão europeu de saúde que estava há muito fora de prazo.
No meio de Março, utilizando as novas tecnologias, entrei no sítio da ADSE e online, fiz a respectiva requisição, sabendo que já não daria para o fim de Março, mas para ver se ainda dava para uma esperada reunião no princípio de Abril.
Fiz questão de dizer em comentário que não era só para aquela data mas que saía muito.
Chegou ontem, dia 20 de Abril. Para a reunião que queria, foi tarde demais.
Agora, só penso ter novas reuniões lá para finais de Setembro, e durante Outubro e Novembro, mas pelo menos já daria para utilizar o novo cartão.
Daria! Se o cartão não tivesse como prazo de validade, 31/07/11, ou seja, desde que recebi, um prazo de uns 3 meses e uns dias…
Não percebo. Enganaram-se ou estão à espera, devido à minha provecta idade, que morra nos próximos 3 meses?
É assim que se gasta o dinheiro que foi cortado do meu singelo ordenado?
Pois, porque agora, tenho de voltar a pedir outro cartão.
E peço já, ou é melhor esperar até 3 meses antes de viajar? É que se peço já, o prazo de validade pode acabar em Agosto…

Lidos e vistos


O Bouncer é uma maravilha, e ainda só li 3 volumes...

quarta-feira, abril 20, 2011

Aviso importante aos 3 da vida airada (por enquanto só um…)

Os níveis de tributação em Portugal estão de tal forma altos que, em cerca de 5 anos, se foi dando cabo de um aumento que com certeza era lento, mas se via gradual, de absorção da economia paralela na economia de concorrência leal, dita normal.
Basta olhar à nossa volta.
Quem não pagou na última semana sem factura?
Quem não conhece gente que anda a receber “por fora” e nem quer ouvir falar de IRS, IVA ou Segurança Social?
Tirando os casos crónicos, dificilmente recuperáveis, o cenário com que agora deparamos é a fuga generalizada, às vezes contestária, outras por necessidade de imediata liquidez face aos apertos mortais da crise.
Ora, a muitos parece pacífica que uma eventual medida proposta pelos 3 da vida airada seja um aumento de impostos, mais especialmente do IVA.
Que engano!! Não há aqui elasticidade. Há limite no aumento da receita proporcional ao aumento dos impostos.
E esse limite até já foi ultrapassado…
Por isso, alterar a taxa do IVA para 25% (taxa dos países nórdicos!) apenas vai contribuir para incrementar a economia paralela e a fraude (já não só a evasão…), tendo como único efeito o contrário do que se pretendia, ou seja, a diminuição da receita do Estado.
É que 25% é uma margem de lucro muito apetecível, e o mesmo se pode dizer das novas percentagens da Segurança Social…
Depois vamos levar mais 30 anos para tentar levar o rebanho à cerca certa, a da sã economia concorrencial e sem deslealdades…