domingo, dezembro 05, 2004
Posso estar chateada?
Mesmo com tudo?
É o que apetece, quando se assiste à dança das cadeiras...
Que pena não termos políticos que discutam ideias à séria, que estimulem o povo de alguma forma, sem os facilitismos da demagogia (assim qualquer um...).
Todos os "grandes partidos" tendem a apostar nos eleitores urbanos porque supostamente mais esclarecidos. Na minha opinião são os que mais facilmente embarcam na demagogia e que se estão nas tintas para os ideais.
A culpa do desinteresse pela política está nos próprios partidos grandes...a quem não interessam outras vozes no Parlamento.
O que transparece pela Comunicação Social é que só temos 4 partidos em que votar, e às vezes mesmo dão a entender que são só 2... E diz-se que lobbies só há nos EUA...
Qual é o problema de existirem 10 vozes diferentes no Parlamento? Não será mais democrático? Não espelha melhor a sociedade? Porque convencer as pessoas que não vale a pena votar nos partidos pequenos? Claro que o método de Hondt é fatal, mas alguém tem de começar a contestar, sob pena de sufocar todos os que não se revêm nos 5 partidos...
É o que apetece, quando se assiste à dança das cadeiras...
Que pena não termos políticos que discutam ideias à séria, que estimulem o povo de alguma forma, sem os facilitismos da demagogia (assim qualquer um...).
Todos os "grandes partidos" tendem a apostar nos eleitores urbanos porque supostamente mais esclarecidos. Na minha opinião são os que mais facilmente embarcam na demagogia e que se estão nas tintas para os ideais.
A culpa do desinteresse pela política está nos próprios partidos grandes...a quem não interessam outras vozes no Parlamento.
O que transparece pela Comunicação Social é que só temos 4 partidos em que votar, e às vezes mesmo dão a entender que são só 2... E diz-se que lobbies só há nos EUA...
Qual é o problema de existirem 10 vozes diferentes no Parlamento? Não será mais democrático? Não espelha melhor a sociedade? Porque convencer as pessoas que não vale a pena votar nos partidos pequenos? Claro que o método de Hondt é fatal, mas alguém tem de começar a contestar, sob pena de sufocar todos os que não se revêm nos 5 partidos...
segunda-feira, novembro 08, 2004
Os filhos de Ramires
Já devia ter falado deste livro, lançado há uns dias na Livraria Ler Devagar, pela editora Nova Ática, mas confesso que tive preguiça...
É imperdoável, tanto mais que o livro me diz muito e era ansiosamente esperado. Foi um parto difícil mas valeu a pena... Que o diga o José Manuel Quintas.
Como disse na sua apresentação minha sabedora mãe, este livro era necessário, porque havia que repor a verdade sobre o Integralismo Lusitano.
Ainda bem...
Comprei um exemplar e comecei a lê-lo, mas acabei por oferecê-lo a quem era digno de o ler, e agora aguardo o tal exemplar autografado ;-)
Deus permita que seja lido por muita e boa gente, que finalmente consiga perceber a importância do Integralismo Lusitano na sua época e na sua fácil adaptação à realidade actual.
Quando a doutrina tem bases sólidas e lógicas é sempre intemporal...
É imperdoável, tanto mais que o livro me diz muito e era ansiosamente esperado. Foi um parto difícil mas valeu a pena... Que o diga o José Manuel Quintas.
Como disse na sua apresentação minha sabedora mãe, este livro era necessário, porque havia que repor a verdade sobre o Integralismo Lusitano.
Ainda bem...
Comprei um exemplar e comecei a lê-lo, mas acabei por oferecê-lo a quem era digno de o ler, e agora aguardo o tal exemplar autografado ;-)
Deus permita que seja lido por muita e boa gente, que finalmente consiga perceber a importância do Integralismo Lusitano na sua época e na sua fácil adaptação à realidade actual.
Quando a doutrina tem bases sólidas e lógicas é sempre intemporal...
quarta-feira, setembro 29, 2004
Leitura recomendada (vale pelo que vale...)
Ao voltar de férias, nem por sombra de tigre como esperava, mas antes de "mulher à beira de um ataque de nervos", o que sendo o meu estado habitual, nada abona em favor da qualidade do descanso (ou antes, do anti-descanso), não quero deixar de recomendar a leitura de um livro que me foi emprestado pelo meu irmão Francisco, sábio conhecedor dos meus gostos...
Não me parece que esteja traduzido em português (provávelmente nunca o será) e já não é novidade (Éditions Robert Laffont SA 1997 - "livre de poche"), mas não deixa de ser importante referi-lo.
Trata-se do livro de Frédéric Mitterand, "Les Aigles foudroyés" cujo subtítulo se revela bem esclarecedor: "La fin des Romanov, des Habsbourg et des Hohenzollern".
Pode até ser considerado deprimente por alguns (esperem só pela referência futura ao livro que é a sua sequela...), mas descontando alguns óbvios ódios de estimação do autor (a Imperatriz Sissi e o Príncipe de Montenuovo, por exemplo), e também os seus amores de estimação (Franz Ferdinand), Frédéric Mitterand consegue com habilidade prender-nos facilmente a atenção com as descrições das situações políticas e sociais, ambientes, tricas e teorias, algumas até inesperadas.
Não lhe perdoo ter falado tão bem de uma Princesa portuguesa, madrasta de Franz Ferdinand, e que sempre o apoiou, sem nunca a nomear...
Se não foi de propósito revela pobre pesquisa (duvido); se foi, então demonstra puro desprezo pelo país, porque da Princesa diz maravilhas.
Será que alguém lhe pode dizer que era a Infanta D. Maria Teresa de Bragança, filha de D. Miguel?
Enfim, um livro que pode agradar a quem pouco sabe mas se interessa pelos antecedentes da 1ª Guerra.
Mesmo quem pensa que já sabe tudo, não pode deixar de ficar rendido à simples mas eficaz forma de contar a História (e pode aproveitar para anotar as discordâncias, criticar subjectividades ou até dizer mal por dizer mal).
Eu gostei.
Não me parece que esteja traduzido em português (provávelmente nunca o será) e já não é novidade (Éditions Robert Laffont SA 1997 - "livre de poche"), mas não deixa de ser importante referi-lo.
Trata-se do livro de Frédéric Mitterand, "Les Aigles foudroyés" cujo subtítulo se revela bem esclarecedor: "La fin des Romanov, des Habsbourg et des Hohenzollern".
Pode até ser considerado deprimente por alguns (esperem só pela referência futura ao livro que é a sua sequela...), mas descontando alguns óbvios ódios de estimação do autor (a Imperatriz Sissi e o Príncipe de Montenuovo, por exemplo), e também os seus amores de estimação (Franz Ferdinand), Frédéric Mitterand consegue com habilidade prender-nos facilmente a atenção com as descrições das situações políticas e sociais, ambientes, tricas e teorias, algumas até inesperadas.
Não lhe perdoo ter falado tão bem de uma Princesa portuguesa, madrasta de Franz Ferdinand, e que sempre o apoiou, sem nunca a nomear...
Se não foi de propósito revela pobre pesquisa (duvido); se foi, então demonstra puro desprezo pelo país, porque da Princesa diz maravilhas.
Será que alguém lhe pode dizer que era a Infanta D. Maria Teresa de Bragança, filha de D. Miguel?
Enfim, um livro que pode agradar a quem pouco sabe mas se interessa pelos antecedentes da 1ª Guerra.
Mesmo quem pensa que já sabe tudo, não pode deixar de ficar rendido à simples mas eficaz forma de contar a História (e pode aproveitar para anotar as discordâncias, criticar subjectividades ou até dizer mal por dizer mal).
Eu gostei.
quinta-feira, agosto 19, 2004
Zangada com ex colaborador mas de férias...
Após vários contratempos com o meu PC, pude finalmente voltar, sabendo de antemão que PFL tinha desertado... Típico e nada congruente com quem defende altos ideais! Paciência... o nível do blogue vai ficar baixote.
Na política continuam as novelas do costume nesta República que consegue ter um nível ainda mais baixo do que este blogue.
Até o desporto segue o nível da política (ou será o inverso?).
Vou descansar (também trabalhar), pôr as ideias em dia e tentar no regresso ser mais pontual, mais interessante e acutilante.
E se fizesse crítica a escritos de amigos, como faz o EPC (daquelas inodoras e insípidas, nem carne nem peixe, mas com muito cheiro a intelectual e cheia de citações) ?
Fácil de mais?
Na política continuam as novelas do costume nesta República que consegue ter um nível ainda mais baixo do que este blogue.
Até o desporto segue o nível da política (ou será o inverso?).
Vou descansar (também trabalhar), pôr as ideias em dia e tentar no regresso ser mais pontual, mais interessante e acutilante.
Promessas!!
E se fizesse crítica a escritos de amigos, como faz o EPC (daquelas inodoras e insípidas, nem carne nem peixe, mas com muito cheiro a intelectual e cheia de citações) ?
Fácil de mais?
terça-feira, maio 25, 2004
Resposta a comentários aqui e já
1 - Isso de o lobo poder ser uma loba e relacionar tudo com Rómulo e Remo e criação de Roma, é uma extrapolação bonita e grandiosa demais. Ainda tenho humildade suficiente para saber o que pode valer o blogue... Fiquemos por uma simples mas bonita Portalegre... (se falasse da transformação da Porcalhota em Amadora matavam-me e eu nem queria falar dessa degeneração). Não deixo de ficar babada pela comparação...
2- Essa de Espanha não vir nem bom vento nem bom casamento só pode ser verificável cientificamente na sua primeira parte. No que me diz respeito, penso ser um bom exemplar, entre muitissimos outros, de que são mais as excepções do que as regras e nunca me impediu de ser uma patriota convicta (peço é desculpa de não gostar nem do hino nem da bandeira mas sou minoria...)
2- Essa de Espanha não vir nem bom vento nem bom casamento só pode ser verificável cientificamente na sua primeira parte. No que me diz respeito, penso ser um bom exemplar, entre muitissimos outros, de que são mais as excepções do que as regras e nunca me impediu de ser uma patriota convicta (peço é desculpa de não gostar nem do hino nem da bandeira mas sou minoria...)
domingo, maio 23, 2004
Casamento!!
Sendo eu monárquica convicta (não perguntem porquê que eu respondo código genético!), acho de uma grande hipocrisia os nossos "media".
Então não é que passam 364 dias a dizer mal da Monarquia, a maior parte das vezes com indirectas foleiras, e no dia do casamento do Príncipe de Espanha ficam todos derretidos?
Afinal...
Então não é que passam 364 dias a dizer mal da Monarquia, a maior parte das vezes com indirectas foleiras, e no dia do casamento do Príncipe de Espanha ficam todos derretidos?
Afinal...
terça-feira, maio 18, 2004
O que vai ser...
Que me desculpe a mãe *, mas não sendo eu intelectual, não vai ler aqui grandes escritos iluminados.
* (vide link ao lado)
Para ter interesse e ser lido, parece existir a pressão de que um blogue deve ser(será?)quase específico, especializado, estanque.
Pode também pensar-se que há o género (classe, espécie ou o que quiserem): blogue político, blogue humorístico... E em espécies por género.
Até parece que me fartei de ler blogues!!!
(Atenção que é sempre assim: opiniões atiradas à toa, pensadas nos segundos que levam a escrever, apresentadas como se fossem resultado de reflexão intensa de toda uma vida, correndo o risco de parecer uma tonta)
Sendo eclética militante, o que prejudica com certeza a sabedoria, o que eu e possivelmente outros (malucos)aqui escreverão pode e deve abranger tudo (quer dizer...bem...veremos)porque o que vivemos é mesmo a soma e não as parcelas.
* (vide link ao lado)
Para ter interesse e ser lido, parece existir a pressão de que um blogue deve ser(será?)quase específico, especializado, estanque.
Pode também pensar-se que há o género (classe, espécie ou o que quiserem): blogue político, blogue humorístico... E em espécies por género.
Até parece que me fartei de ler blogues!!!
(Atenção que é sempre assim: opiniões atiradas à toa, pensadas nos segundos que levam a escrever, apresentadas como se fossem resultado de reflexão intensa de toda uma vida, correndo o risco de parecer uma tonta)
Sendo eclética militante, o que prejudica com certeza a sabedoria, o que eu e possivelmente outros (malucos)aqui escreverão pode e deve abranger tudo (quer dizer...bem...veremos)porque o que vivemos é mesmo a soma e não as parcelas.
Comecei!!
Como se costuma dizer, o programa segue dentro de momentos.
Em português ou à portuguesa, pode querer dizer bastante tempo...
Em português ou à portuguesa, pode querer dizer bastante tempo...
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