terça-feira, fevereiro 23, 2010
LIVROS EM TRÂNSITO
· Le Périple de Baldassare – Amin Maalouf (Le Livre de Poche da Grasset)
Dava um excelente filme!
Uma aventura no séc.XVII, emocionante e cómica ao mesmo tempo, de um comerciante de Gibelet (condado de Tripoli) de ascendência genovesa (ir à Enciclopédia ver mais sobre a História da zona e descobrir por exemplo, os apelidos que o escritor usou…)
Viagem que nos leva a muitos sítios, de Constantinopla passando por Chipre, Génova, Lisboa e até à Londres do Grande Incêndio.
Como desculpa, a procura do livro que revelaria o centésimo nome de Deus, no ano que seria o ano do fim do mundo.
· Os homens que odeiam as mulheres – Stieg Larsson (Oceanos)
Viciante…
· At Swim-Two-Birds – Flann O’Brien – Modern Classics da Penguin
Tão difícil de ler, mas tão difícil, que nem sei quanto vou demorar. Vou lendo aos poucos!
História de um rapaz que alegadamente está a escrever um livro e nos apresenta as suas personagens fantasiosas mas cómicas e uma visão sarcástica do seu mundo.
Escrito de forma original: a forma como vão sendo introduzidas no enredo as personagens do outro "livro".
sábado, fevereiro 13, 2010
Conheci-a e ao tio João José com os meus 18 anos. Namorava (casei com) um sobrinho...
Adoptámo-nos.
No mesmo abraço fui adoptada pelos filhos, mais velhos e mais novos do que eu.
Acho que aconteceu a muitas e muitos outros, antes ou depois. E estas adopções são para a vida...
Longas tardes e noites de conversa, de canastadas, de brincar, de improvisar, de só estar.
Tinha direito a tudo: sorrisos, ralhetes, risos, sarcasmos, beijinhos, ordens, abraços, caretas (adorava as caretas), tarefas distribuídas, cumplicidades...
Voz e riso inconfundíveis. Frontalidade e delicadeza simultâneas. Refilava, refilava, mas o coração acabava por derreter. Num minuto general, no seguinte anjo protector.
Aprendi o que é uma casa sã, um casamento verdadeiro, a vocação de mãe... Quando nasceu a Marta, claro que passou a fazer parte do clã.
Tinha um abraço do tamanho do mundo, onde cabiam todos os filhos (concerteza agora os netos) e ainda nós... os adoptados.
Inspiradora sem dúvida, tenho medo de a poder ter desiludido.
Continua aqui, Tia, connosco, e por isso também comigo e com a Marta, porque...nós nos adoptámos, e isso é para sempre.
Adoptámo-nos.
No mesmo abraço fui adoptada pelos filhos, mais velhos e mais novos do que eu.
Acho que aconteceu a muitas e muitos outros, antes ou depois. E estas adopções são para a vida...
Longas tardes e noites de conversa, de canastadas, de brincar, de improvisar, de só estar.
Tinha direito a tudo: sorrisos, ralhetes, risos, sarcasmos, beijinhos, ordens, abraços, caretas (adorava as caretas), tarefas distribuídas, cumplicidades...
Voz e riso inconfundíveis. Frontalidade e delicadeza simultâneas. Refilava, refilava, mas o coração acabava por derreter. Num minuto general, no seguinte anjo protector.
Aprendi o que é uma casa sã, um casamento verdadeiro, a vocação de mãe... Quando nasceu a Marta, claro que passou a fazer parte do clã.
Tinha um abraço do tamanho do mundo, onde cabiam todos os filhos (concerteza agora os netos) e ainda nós... os adoptados.
Inspiradora sem dúvida, tenho medo de a poder ter desiludido.
Continua aqui, Tia, connosco, e por isso também comigo e com a Marta, porque...nós nos adoptámos, e isso é para sempre.
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