segunda-feira, novembro 05, 2007

ILUSÕES

Um dia, de pura paixão platónica, achei que tinha escrito um poema razoável (não sei porquê mas sai sempre em francês e por isso pode ter erros):

Je te trouverai même au bout du monde.
Ne fuis pas ton destin...
Je t'attraperai jusqu'avant le précipice.
Ou alors,
je me jeterrai,
et des ailes jailliront juste pour voler avec toi...

Orgulhosa q.b., dirijo-me ao meu maior crítico, o meu irmão mais novo.

Silêncio... "Bom, não está mal..."

Uns dias depois, recebo um pequeno papel:

Jours devenus moments, moments filés de soie
Agréables soupirs, pleurs enfants de la joie
Voeux, serments et regards, transports, ravissements
Mélange dont on se fait le bonheur des amants

La Fontaine

Pronto, desisto...
Quem me manda a mim ter veleidades?

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